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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Não sei. Sinceramente, essa é a resposta pra qualquer pergunta definitiva que você queira me fazer sobre qualquer assunto que eu tenha que saber pra seguir o caminho certo. Não sei o que sinto, não sei se continuo, não sei se quero, não sei. É um amontoado de interrogações que ocupam mais espaço nos meus dias que qualquer ponto de exclamação.

A única coisa que eu sei é que o lugar do meu sorriso tá guardado. E esse eu não deixo ninguém ocupar, nem dúvida, nem interrogação e nenhuma coisa que passe tempo demais a ponto de não querer ir embora. O que você [ou quase ninguém] percebe é que,algumas vezes por trás desse sorriso e do estusiasmo estampado no meu tom de voz, existe uma tristeza saudosa, uma vontade ansiosa, um cinza que não precisa de explicações. É simples, basta olhar com o ângulo certo: você vai ver um vazio, um buraco. É a falta da única coisa que eu ainda não tenho. E o que mais dói é ter as mãos atadas e o coração totalmente aberto para brincadeira de tiro ao alvo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Wellignton

Eram 9:30 da manhã ele veio falar com ela como se nada houvesse acontecido, na moral pra ele até aquele momento não tinha acontecido nada mesmo, ele há viu na cantina veio e lhe deu um beijo e os abraços de costumes assim como os de ter, quar, qui, e hoje, mais ela o tratou friamente como nunca, dava de ser ver desespero escrito em seus olhos, mais ela queria um pouco mais, queria ver mais que isso nos olhos dele.
  Depois disso desceram todos que estavam ali para o pátio; ela não sabia o que diria, só sabia que naquele momento não diria nada e o seu silêncio por si mesmo iria coro-elo por dentro ... então ele pergunta o que havia acontecido e ela singela como queria, só lhe disse que mas tarde conversariam. E seguiram para suas salas.
 As horas se passaram, e dava de ver o quanto ele estava oprimido e confuso, nada fazia sentido.
         As 12:30 estava ele à esperando lá fora, com seu olhar ela disse pra subirem, ele deu suas desculpas e dai a convenceu de algumas coisas, mais isso ainda não bastava ... conversaram durante meia hora no meio de uma avenida, todos que passavam olhavam, mais o que ela queria mesmo era esclarecer o que havia sido dito ... depois de mais algum minutos ela ô viu chorar, não chorar como alguém arrependido, mais como alguém confuso, alguém que não sabia o que falar, mais que necessitava escutar, e com as palavras dela chorou muito mais, chorou como um apaixonado, então a menina passa e ele a chama, '' ficam: ele, ela, e a menina.'' ela impõe o que soube e defende a amiga, não julga ninguém pois sabe o que diz, a menina chora pois estava perdida mente iludida e apaixonada depois de ele pedir desculpas por ter mentido nesses últimos dias, e ela satisfeita se despede da menina e a manda sair dali, só ficam ele e ela novamente; ela diz coisas que ele precisava escutar de uma estranha, e ele diz coisas que nem sabes-se se ela acreditou mas tentou ...
  Na ida pra casa, ela viu muitas coisas que há fez pensar: Homens e mulheres indo e vindo, meninos e meninas conversando, frutas na porta de casa, meninos no futebol, pessoas saindo de mercados, prédios, casas e barracos,  crianças beijando crianças, crianças cuidando de crianças, e crianças trazendo crianças ao mundo, carros, motos,caminhões e tratores, tanto dependentes quanto independentes, amores passados, e antigos amigos, parques abandonados, e jovens no trabalho escravo, bebes correndo sem calçados na rua e mães nos bares, viu a falsidade correndo na veia das pessoas como sangue, viu mentiras perambulando por ai de esquina em esquina, viu ingenuidade, e viu futilidade. Viu muito pra um dia normal, um dia com vida.
  Mais ela sabe que vai provar pra amiga que nunca existiu somente eles aqui.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sabe quando seus olhos decidem não abrir pro brilho do sol? Sabe quando você decide que a janela fica bem melhor fechada? Sabe quando seus sorrisos parecem guardados num baú trancado a sete chaves? Sabe quando o dia é noite e a vontade que se tem é só a de ficar deitado? Sabe quando minhas mãos buscam no vazio o que definitivamente eu não quero acreditar, mas sei que não está lá? Sabe quando tudo isso acontece? Poisé. Mesmo quando acontece, eu abro meus olhos, abro a janela, liberto meus sorrisos e me levanto pra ver o sol. Porque a gente não pode querer apenas o que está ao nosso alcance. É preciso ir além

defina!

Das coisas boas que eu já nasci sabendo, a melhor delas é sonhar. Porque minha tia sempre disse que eu era daquelas menininhas que até de olho aberto ficava viajando no espectro de uma parede branca com seus mistérios infinitos e possibilidades. Porque eu viajo mesmo em todos os caminhos que qualquer abertura pode me levar. Possibilidade. Eu adoro essa palavra. E sonhar me traz possibilidades e chances que eu nunca pensei na vida serem reais. Mas a grande verdade é que eu sei que não há portas abertas pra quem senta-se e espera. Eu corro atrás. Sempre procurando o caminho dos tijolos amarelos, pela minha felicidade. E eu? Sonho, todos os dias, sete dias por semana. Acordada e de olhos fechados. 



o amor pode ser uma possibilidade
.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Louca e linda ;)

Já andei descalça na rua, já tomei banho de chuva... E peguei uma baita gripe. Já fiz palhaçada pra criança sorrir, já dei bronca e me senti culpada.
Já disse não querendo dizer sim e vice versa. Já voei, andei a cavalo. Já cantarolei na rua, contemplei o pôr-do-sol. Já chorei no chão do banheiro até me acabar, já tomei um porre de não lembrar nada no dia seguinte...
Já tive paixões que seriam pra sempre... E vi que nada é tão pra sempre. Já disse que nunca mais amaria...Mudei de idéia no amor seguinte. E vi que muitos nem amor foram...E não sei ao certo se já amei de verdade .
Já fiz sexo, já fiz amor... E conclui que o melhor é sexo com amor. Já gritei e briguei... Descobri que o melhor é conversar. Já comi um quilo de chocolate vendo tv para curar uma deprê... Me arrependi quando subi na balança. Já pintei o cabelo de várias cores, já quis ser careca, sou lisa... Já escrevi cartas de amor. Bregas, melosas, irreconhecíveis.
Já assisti um filme triste simplesmente porque precisava chorar, já quis ter um filho, já plantei uma árvore e escrevo... Não um livro, mas para desabafar, para mim mesma. Já usei drogas, já quis morrer e já tentei realmente morrer...
Já menti que estava doente para faltar na escola e ficar em casa fazendo nada.Já engoli muitos sapos... Mas já virei à mesa também. Já briguei sem ter razão... E aprendi a pedir perdão. Já provei novos sabores e ouvi novos ritmos. Já disse mentiras necessárias e verdades completamente dispensáveis. Já fui magoada... E já magoei. Já tirei conclusões pela "primeira impressão". Já humilhei pessoas e me arrependo. Já fui cruel com outras e acho que mereceram. Já disse adeus sem chorar.
Já tive muitos amigos...Hoje tenho vários conhecidos. Já decepcionei alguns, e alguns já me decepcionaram. Já esperei muito das pessoas, e conclui que o melhor é não esperar nada. E mesmo assim acredito nas pessoas.
Já caminhei na rua sem destino. Já tomei sorvete no inverno e sopa no verão. Já chorei em público, já tive crises de ciúmes, já fui penetra em festas. Já me senti só na multidão e acompanhada quando estava apenas comigo mesma... Já lagartiei no sol, já fiz trocas das quais me arrependi... E já me arrependi por não trocar... Já quebrei barreiras e levantei outras... Já criei pontes e muros. Já não tenho tanta certeza nas minhas certezas absolutas. E já fiz um outro tanto de coisas que nunca vou me cansar!


o que você me sugere?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Você lembra da sua história ?
Você ainda tem aquela criança dentro de si ?
O que ficou pra trás ?
Você às vezes fica, assim, parado, deitado na cama de barriga pra cima olhando o teto e pensando em tudo que você já viveu ?

Você tem noção de aonde quer ir ?
Você tá chegando aonde desejou ir ?
Você continua querendo? Você desistiu ?
Você poderia contar sua vida até hoje com quantas palavras ?


Nascimento-amor-atribulações-frustrações-erros-ansiedades-vitórias-independência-coragem-autonomia-enganos-derrotas-desistências-persistências-amizades-dependência-picos-tristezas-contentamentos-acomodação-loucura-"pé-na-bunda"-riso-choro-renascimento-amor-paixão-trabalho-conhecimento-decepções-bons momentos-maus momentos-idas-vindas-ser-não ser-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida-vida...

 Qual sua palavra?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AMOR NA ERA DIGITAL: VOCÊ TEM GOSTO DE QUÊ?

Ah , não sei não . O tempo do relógio não dá mais conta desse mundo. Você acorda e está lá: a cada dia uma nova invenção tecnológica é criada para enganar o deus Chronos. Olhamos pro lado e os bluetooths, infra-vermelhos e conexões via satélite invadem nossas vidas e nos conectam com o planeta Terra num piscar de olhos. Palavras navegam por terra, água e ar e aparecem em tempo real para diminuir a distância e a solidão. Você liga o computador e: - Olá! Seu sorriso é visto do outro lado por uma webcam que te responde: - Bom dia! E assim seguimos: enviamos e-mails, falamos bobagens pelo orkut, lemos blogs, usamos o Google para tudo o que não sabemos, compomos, namoramos e trabalhamos pelo msn, montamos fotologs, compramos livros, dizemos "eu te amo" com a velocidade da luz. É, parece que, de repente, tudo que parecia estar longe, ficou mais perto. E confesso. Sou contraditória.. Poisé. Quer me entender? Nem tente. Já me vi perguntando a mesma frase várias vezes e acho que virou mania: moço, tem entrada pra USB? Resposta positiva? Alivio!! Minha vida está salva por um décimo de segundo! Vamos respeitar: existem futilidades tecnológicas deliciosas e quem disser que não, nunca sentiu o prazer por alguém do outro lado? Ou nunca pôde viajar pro meio do nada com um Notebook , sabendo  que poderá conectar-se à internet (mesmo que lenta) enquanto enterra os próprios pés na areia. Mas... Hum... O coração avisa: é o vazio. Mesmo com essa rápida conexão que liga o mundo, eu nunca senti as pessoas tão desconectadas. Não só de si mesmas. Mas dos outros. Parece que a carência avança na mesma rapidez que a tecnologia progride. Muitas vezes decidimos manter relacionamentos com pessoas que juramos conhecer muito (mas que moram em outro hemisfério) sem ao menos sorrir pra aquele vizinho interessante que esbarrou em você. Eu não sou contra relações à distância, muito menos virtuais, cada um sabe de si e ninguém nunca vai entender o amor (graças a Deus!). Eu também não sou antropóloga, socióloga, psicóloga, nem perita em assuntos do saber. Eu apenas sinto. E o que sinto é que o mundo anda carente. Carente do real. Sem poses, frases copiadas e fotos corrigidas em photoshops Vem cá: a quem a gente quer enganar? Do quê a gente quer se esconder? Muito melhor usar a tecnologia a nosso favor e tomar apenas cuidado para não usa-la como barreira para camuflar nossos medos e defeitos. Afinal - vamos ser sinceros!- cheiro é cheiro, beijo é gosto, pele é química e eu não vou saber se te quero porque sua imagem de 480 pixels me deixou de boca aberta. Ah, não mesmo! Eu quero te provar. Literalmente. Palavra por palavra. Beijo por beijo. Frase por frase. Ao vivo e a cores. porque eu , sinceramente , acordo todos os dias esperando pela invenção do teletransporte .

(Sorte nossa que a tecnologia conseguiu plugar nosso coração).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dilema.

É querido , sou bem assim como você um dia me descreveu .
Sou todas aquelas suas babozeiras juntas , tá ? Parabéns , você ganhou!
Mas esqueci de te dizer que eu também sempre vejo o copo meio cheio.
 Também sei realizar e não só sonhar.
E o que você não sabe é que anseio mais a surpresa do que o presente em si.
Esqueci de te dizer que por trás da capa de chumbo eu sou frágil.
E fingir de forte não é ser fraca, é ser prudente, é ser um pouco menos fraca por isso.
Esse meu jeito de viver... Não é nada mais que insegurança.
Insegurança de alguém me ver lá dentro. Ver que eu tenho mais medo guardado do que sonhos estocados. Ver que eu não sou grata o suficiente, não enxergo a vida da maneira certa, e tenho muitos arrependimentos . Mas sabe ? uma coisa que eu nunca poderei me arrepender no final da minha vida, é não ter dado oportunidade aos outros. Oportunidade de me surpreenderem, de me machucarem... Todos sempre tiveram seus momentos comigo. O que fizeram com a oportunidade que eu dei é onde mora o dilema.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma metade tristeza, uma metade alegria.

 Olhe para esse copo d'água. Vamos usar a metáfora, eu gosto muito dela.

Olhe para esse copo d'água. Imagine que cada gota ali dentro é um pouco de afeto, compaixão, ternura e presença. Imagine que esse copo d'água é um relacionamento amoroso.
Na hora de beber água tem gente que escolhe o copo e tem gente que pega o que vier pela frente. Não importa, matando a sede já tá bom. Aí vamos enchendo... enchendo... Até transbordar. Em alguns casos algumas pessoas bebem metade, acabou a sede é só jogar fora ou deixar em algum canto.
Nunca sabemos como vai ser aquele copo, acontece o pronto. Água é necessário, amor é necessário. Entregar amor a quem não merece é jogar um copo de água fora num deserto escaldante.
Quando a água acaba e precisamos encher o copo novamente é igual o processo de recomeçar.
Tanto o amor quanto a água se continuarmos a desperdiçar dessa maneira, ficarão escassos.


É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar...